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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Criminosos invadem subprefeitura para roubar caixa eletrônico em SP

Do G1, em São Paulo
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1241729-5605,00-CRIMINOSOS+INVADEM+SUBPREFEITURA+PARA+ROUBAR+CAIXA+ELETRONICO+EM+SP.html

Cinco homens armados invadiram na madrugada desta sexta-feira (24) o prédio da Subprefeitura da Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, e arrombaram um caixa eletrônico que ficava no local. De acordo com a assessoria de imprensa da subprefeitura, ainda não se sabe qual valor foi roubado. Ninguém foi preso.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no 16º Distrito Policial, um guarda-civil metropolitano que trabalhava no local contou ter sido abordado por duas pessoas por volta de 1h30. Pouco depois, outros três homens apareceram e arrombaram um dos caixas eletrônicos com um maçarico.

Após o roubo, os criminosos fugiram. O guarda que foi abordado não soube dizer se os suspeitos estavam de carro e se havia mais pessoas envolvidas no crime. O caso foi registrado no 16º Distrito Policial, na Vila Clementino.

Ação semelhante

No dia 27 de junho, oito homens armados invadiram a Subprefeitura de Santo Amaro, também na Zona Sul, para roubar caixas eletrônicos. Funcionários do local foram rendidos por volta das 5h. Oito pessoas foram trancadas em um banheiro, enquanto os criminosos arrombavam dois caixas eletrônicos. Os homens fugiram após a ação.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Brasil - I Encontro Nacional Popular pela Vida e por Outra Segurança Pública

http://www.adital.org.br/


21.07.09 - BRASIL

Brasil - I Encontro Nacional Popular pela Vida e por Outra Segurança Pública


O Brasil está sendo, nos últimos dois anos, palco de "comemorações" oficiais de datas que marcariam um processo histórico de avanço na construção de um "Estado de direito". 200 anos da chegada da família real portuguesa e de uma suposta "modernidade" (que incluiu, como uma das primeiras medidas tomadas, a criação das polícias civil e militar); 120 anos da "abolição" formal da escravidão e da criação da república; 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (da qual o Estado brasileiro foi um dos primeiros signatários); 30 anos da "Lei da Anistia" e 20 anos da "Constituição Cidadã", que significariam a superação do tenebroso período de violações de direitos e arbitrariedades aberto pelo golpe militar e civil de 1964.


Se analisarmos cada uma dessas datas, à luz da realidade social e política atual, só podemos concluir que pouco ou nada temos a comemorar. Até hoje os povos indígenas e afro-descendentes não foram alvo de verdadeiras políticas de reparação por séculos de escravidão, pilhagem e genocídio, e seguem sendo oprimidos e brutalizados, constituindo a imensa maioria dos pobres do país, dos sem-terra, sem-teto, moradores das favelas e periferias.

Repetidos relatórios internacionais colocam o Brasil como um dos países onde tipos graves de violações de direitos humanos (torturas, execuções sumárias, desaparecimentos forçados, etc.) mais repetem-se e agravam-se, e são agentes do Estado (policiais, militares, etc.) em grande parte dos casos os violadores.

Ao contrário do que vem sendo conquistado com muita luta e coragem em outros países da América Latina, no Brasil até hoje nenhum militar ou policial envolvido em crimes contra a humanidade durante a ditadura foi sequer julgado. Essa impunidade de criminosos do Estado do passado contribui para que os violadores de hoje sintam-se à vontade para continuar torturando e matando.

Sabemos que nada disso acontece por acaso. A violência de Estado e as contínuas violações de direitos são as formas historicamente escolhidas pelas elites brasileiras para manter uma situação de profunda e indigna desigualdade social e racial. Entretanto, a manutenção dessa desigualdade, que tem raízes no passado colonial e escravista, explode hoje em tensões sociais cada vez maiores e uma crise urbana sem precedentes.

A elite brasileira, aferrada aos seus privilégios indecentes, tem se utilizado, cada vez mais, do discurso da segurança pública para justificar a continuidade e aumento das violações de direitos. Ações bélicas e de extermínio nas favelas e periferias do país, aumento vertiginoso da população encarcerada (em prisões que são condenadas como umas das piores do mundo), intolerância e perseguição face a moradores de rua e trabalhadores informais, tudo isso tem se agravado nas últimas décadas e transformado a realidade da população pobre num verdadeiro inferno.

Na ausência de uma verdadeira discussão democrática sobre segurança pública, movimentos sociais, vítimas da violência e organizações defensoras dos direitos humanos, têm debatido há anos alternativas e conseguido, muitas vezes, aprovar importantes diretrizes e disposições bem específicas, inclusive nas Conferências de Direitos Humanos oficiais; mas praticamente nada é levado em consideração pelo Estado, e por isso não sai do papel. Não obstante, podemos dizer hoje que importantes setores organizados da sociedade civil já têm consolidada uma outra concepção de segurança, fundada na defesa dos direitos humanos, e em particular no direito à vida, e compreendida dentro de um projeto maior de transformação profunda da sociedade.

Sem levar em consideração todo esse acúmulo de lutas e discussões, o atual governo federal, nos últimos dois anos, tomou iniciativas no sentido de por em discussão a questão da segurança pública, embora muito tardiamente, visto que esse debate foi abortado no início do primeiro mandato de Lula (devido a acordos político-eleitorais). Apesar dessas iniciativas recentes, a direção de todo o processo indica uma disposição em não mudar nada realmente. Em 2007 o governo anunciou e passou a implementar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), e em 2008 convocou a 1a Conferência Nacional de Segurança (Conseg). O próprio "texto base" do Ministério da Justiça para a Conseg define o Pronasci como o "novo paradigma" que devem orientar as discussões e decisões da Conseg. Ou seja, as organizações da sociedade terão que limitar a discussão ao que já foi definido pelo poder público num plano de abrangência nacional já em execução, o que significa muito pouco sujeito a alterações, ou mesmo a ser rejeitado como um todo, como seria de se esperar numa conferência legítima e democrática.

Como se não bastasse isso, o regimento interno da Conferência, estabelece critérios que tornam necessariamente minoritária a participação dos delegados não vinculados diretamente ao Estado. Dos 2095 delegados previstos, apenas 40% serão constituídos de "representantes da Sociedade Civil eleitos nas etapas municipais e estaduais"; 60% serão divididos igualmente entre "representantes dos Trabalhadores da área de Segurança Pública eleitos em Etapas Estaduais e Municipais" (isto é, policiais, agentes penitenciários, etc.) e "representantes do Poder Público (municipais, estaduais e federal) indicados". Isso é uma distorção completa do conceito de conferências, visto que estas deveriam permitir que as proposições da sociedade sejam discutidas e aprovadas.

Como o Pronasci tem privilegiado, ao nível nacional, projetos e iniciativas mais voltadas para a lógica punitiva e repressiva (armamento, construção de prisões, etc.), além do próprio governo federal ter contingenciado seus recursos recentemente (o que evidencia a falta de compromisso até mesmo com as migalhas oferecidas), não temos porque esperar que da Conseg saia algo a não ser uma tentativa de legitimação dessa concepção perversa de segurança que o Estado implementa há décadas. Nós mesmos temos levantar nossa voz e nos organizarmos para resistir.

No ano passado, setores da sociedade que têm sofrido essa situação e se dedicado a lutar contra ela organizaram o Tribunal Popular: o Estado Brasileiro no Banco dos Réus, que desmascarou as comemorações oficiais citadas, e que se mantém hoje como uma rede nacional de denúncias e mobilizações. Por iniciativa dessa rede, estamos hoje chamando e convocando o Primeiro Encontro Nacional Popular pela Vida e por Uma Outra Segurança Pública, que terá seus encontros preparatórios estaduais em vários estados, e se realizará de 13 a 16 de agosto em Salvador (Bahia). O Encontro no Rio será nos dias 1 e 2 de agosto.

O objetivo do Encontro Popular é reafirmar as concepções e propostas já acumuladas pelo movimento popular e articular melhor nossa resistência ao nível estadual e nacional, apontando para ações concretas a serem realizadas nos próximos anos. Somente a luta organizada da sociedade, e principalmente dos setores que sofrem diretamente essa situação de violência, medo e opressão, será capaz de nos conduzir às verdadeiras transformações que precisamos.

Participe do Encontro Nacional Popular pela Vida e por Uma Outra Segurança Pública, mobilize sua comunidade e seu movimento!

Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência

DJ faz festa, proíbe uso de álcool e tem sucesso

http://catracalivre.folha.uol.com.br/2009/07/dj-faz-festa-proibe-uso-de-alcool-e-faz-sucesso/

http://catracalivre.folha.uol.com.br/

DJ faz festa, proíbe uso de álcool e tem sucesso
Keila Baraçal


Desde que começou a promover a Balada Black Educativa na comunidade de Heliópolis, Reginaldo José Gonçalves, 32, se deu conta de que é possível fazer uma festa sem bebidas e drogas aos jovens que moram por lá . DJ nas horas vagas e coordenador da Rádio Heliópolis, ele e mais uma equipe de cinco pessoas, começa a pensar na próxima edição da festa, prevista para acontecer no mês de agosto, para mais de 500 pessoas.

divulgação
Balada é destinada para jovens de Heliópolis
O baile, destinado aos jovens de 14 anos em diante, será na quadra da UNAS (União de Núcleos, Associações e Sociedades dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco) e prevê muitas canções de black e músicas eletrônicas. “Estamos pensando em tirar o funk da balada. Entendemos que ele tem letras que, algumas vezes, fazem apologia ao crime. Outras também denigrem a mulher”, afirma. Haverá ainda a entrega de preservativos.

Reginaldo lembra que a primeira vez que colocou a mão em um disco de vinil sentiu tremedeira. Ele aprendeu a mixar com outro DJ da comunidade – o DJ Sapão. Aos poucos, foi criando a técnica e, hoje, as pessoas gostam de suas festas. “Gosto de tocar. É uma sensação única. Quando eu paro, as pessoas pedem para eu tocar mais e mais.”

Apoio de todos

Certa vez, durante uma das edições da festa, uma das pessoas descumpriu as regras de que era proibido o uso de bebidas e drogas. Reginaldo decidiu, então, parar a festa. “Achei que seria vaiado por todo mundo, mas o que me surpreendeu é que todos entenderam o recado e foram saindo do baile sem reclamar”, lembra. Pais de jovens também apoiam a iniciativa. E o melhor: também participam da balada.

Ibirapuera faz sessões de cinema ao ar livre para 10 mil pessoas

22/07/2009 - 18h04

http://guia.uol.com.br/cinema/ult10044u596022.shtml
http://catracalivre.folha.uol.com.br/


Sugerimos contatar o local para confirmar as informações
da Folha Online


Divulgação

Cinema ao Luar acontece na parte externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo, de 24 a 26 de julho; shows precedem as sessões

Quem gosta de música brasileira, cinema francês e programas ao ar livre pode aproveitar os três ao mesmo tempo, de 24 a 26 de julho (sexta-feira a domingo), na parte externa do Auditório Ibirapuera (região sul da cidade de São Paulo).

O projeto Cinema ao Luar, inspirado nas atividades culturais francesas, oferece ao público paulistano projeções gratuitas de três longa-metragens, que são precedidos por apresentações dos músicos Carlos Malta, Laércio de Freitas e da Banda Mantiqueira, que sobe ao palco com a Orquestra Brasileira do Auditório.

Até 10 mil pessoas poderão assistir aos filmes "O Gosto dos Outros" (sexta, 24), "O Fabuloso Destino de Amélie Polain" (sábado, 25) e "Asterix e Obelix: Missão Cleópatra" (domingo, 26), que serão projetados na parede externa do Auditório, num espaço de 40m x 12m.

Conheça a programação completa do Cinema ao Luar:

Sexta-feira (24)
19h - Carlos Malta + OBA (Orquestra Brasileira do Auditório)
20h - "O Gosto dos Outros" ("Le Goût des Autres", 112')

Sábado (25)
17h - Laércio de Freitas + OBA (Orquestra Brasileira do Auditório)
18h - "O Fabuloso Destino de Amélie Polain" ("Le Fabulex Destin D'Amélie Poulain", 120')

Domingo (26)
17h - Banda Mantiqueira + OBA (Orquestra Brasileira do Auditório)
18h - "Asterix e Obelix: Missão Cleópatra" ("Asterix et Obelix: Mission Cléopâtre", 107')

Acesse o site Catraca Livre para saber mais sobre eventos gratuitos e populares.

Auditório Ibirapuera - parte externa - av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 2, Parque Ibirapuera, região sul, São Paulo, SP.

Notícia - crack

Qual a sua opinião ??

22/07/2009 - 16h24
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/07/22/ult5772u4723.jhtm


Usuários de crack criam estratégias para evitar exclusão social, constata pesquisadora
Daniel Mello
Da Agência Brasil
Em São Paulo
Alguns usuários de crack desenvolveram estratégias para lidar com o vício e, ao mesmo tempo, não ficar excluídos em guetos como a Cracolândia, em São Paulo, apontam as pesquisas da psicofarmacóloga da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Solange Nappo, que estuda a droga desde 1992.

A pesquisadora acredita que as associações do crack com outras drogas lícitas e ilícitas feitas por essas pessoas amenizam os principais efeitos colaterais: a psicose e a fissura (desejo compulsivo de consumir a substância).

"Quando o crack surgiu, eles não misturavam com nada para não perder o efeito. Hoje em dia, eles abrem mão de parte desse efeito prazeroso para não sentir o outro efeito que é tão lastimável", disse Solange.

Apesar dos efeitos ainda incertos sobre a saúde com a mistura de outros elementos ao crack, essas pessoas conseguem trabalhar e conviver com a família, afirma a pesquisadora. "Alguns têm obtido sucesso, não se sabe a que preço. Mas têm obtido sucesso porque estão vivos e inseridos na sociedade."

De acordo com a pesquisadora, essas estratégias podem ser estudadas para que seja desenvolvido um modelo de redução de danos. Ela explicou que o combate as drogas ocorre em três etapas: prevenção, o tratamento e redução de danos para os dependentes em estágio avançado.

"Ele [o viciado em estágio avançado] vai usar [a droga] de qualquer forma. Então, vamos tentar reduzir os danos desse uso para que ele não seja banido da sociedade, para que não se exponha a riscos e não morra", assinalou Solange.

A abordagem da redução de danos pode, segundo a pesquisadora, incentivar o usuário a abandonar a droga aos poucos. Na Cracolândia, a Organização Não Governamental (ONG) É de Lei realiza um trabalho para evitar a transmissão de doenças como HIV e hepatite por meio do uso de crack.

O cachimbo de madeira foi o primeiro insumo distribuído para usuários de crack com o objetivo de incentivar o não compartilhamento do instrumento. Normalmente, os viciados constroem modelos artesanais de metal, que queimam a boca, causando feridas, e podem transmitir doenças quando compartilhado com outras pessoas.

"O cachimbo serviu como um cartão de visitas", disse o coordenador do projeto de redução da ONG É de Lei, Thiago Calil, sobre o início da sua atuação na Cracolândia.

Segundo Calil, a redução de danos é uma proposta de "fomentar o autocuidado" entre os usuários de droga, sem tentar necessariamente impedir o uso da substância.

"Se você usa crack, é bom saber que é uma prática que pode deixá-lo vulnerável e que é importante você aprender a se cuidar", diz o panfleto distribuído nas ruas do centro de São Paulo pela ONG.

Calil destacou que essa linha de atuação é reconhecida internacionalmente e também pelo Ministério da Saúde. A redução de danos, enfatizou, é uma estratégia mal compreendida e pouco aceita por muitos setores da sociedade. Ele lembrou que foi diversas vezes abordado e até revistado por policiais enquanto realizava o trabalho nas ruas do centro.

Por causa das reclamações dos próprios usuários, a ONG parou de distribuir os cachimbos de madeira. Eles se queixavam que a madeira dificultava a rapagem da "borra", resíduo da droga que fica nas paredes do cachimbo. Atualmente são fornecidas piteiras de silicone, panfletos e protetor labial a base de manteiga de cacau.

A ONG É de Lei também costuma ouvir os usuários para definir a sua atução. Os panfletos e o restante do material distribuído pelo ONG, por exemplo, foram elaborados com base em sugestões dos dependentes de crack.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Descontraindo



BARRIGA É BARRIGA
Arnaldo Jabor

"Barriga é barriga, peito é peito e tudo o mais.

Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegaram à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: a tartaruga com toda aquela lerdeza vive 300 anos.

Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo: o de Dorival Caymmi. O letrista, compositor e intérprete baiano é conhecido como pai da preguiça. Passa 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, leva 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico completou 90 anos e nada indica que vá morrer tão cedo.

Conclusão: esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!

Não fique chateado se você passar a vida inteira acima do peso. Você terá toda eternidade para ser só osso! Entã, não faça mais dieta! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é gorda! Viva a batata frita e o chopp!

Você tem pneus? Lógico, todo avião tem!"

Versículo do Dia

"Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.."
Salmos 126:3

Roceiro


Saiu lá pela roça


o roceiro à carpiná


levando o armoço


dentro do picuá





O sor escaldente


não tarda... queimou


a pele do roceiro


danado de "roçá"





As hora passando


roça aqui, roça acolá


barriga roncando


vai p'ra sombra armoçá





Tem tempo não roceiro


p'ra descansá


o sor vai baixando


chega a hora de embarcá





Na beira da estrada


espera o roceiro...


carona vem lotada


o cansaço é de matá





Quem diz que roceiro é mole


que só palha que tirá


num conhece a vida dura


do roceiro a carpiná.





sol_angel

terça-feira, 14 de julho de 2009

Uso de álcool e drogas por moradores de rua tem abordagem equivocada

http://www.educacaofisica.com.br/noticias

Fonte: Diário da Saúde Publicidade

Política equivocada

Após três anos de estudos com moradores de rua, o psicólogo Walter Varanda obteve subsídios para considerar que as políticas públicas empregadas para abordar esse problema estão equivocadas.

"Não é possível resolver o problema retirando os albergues do centro e fechando as bocas de fumo da Cracolândia - zona do centro de São Paulo com alto consumo e venda de crack, onde foi feita a pesquisa. As pessoas que fazem uso de drogas, por exemplo, vão continuar usando, só não vão usar naquele mesmo local, ou seja, estão transferindo a Cracolândia, mudando de endereço", afirma.

Varanda trabalha há 20 anos com moradores de rua e em 2005 coordenou a área de Proteção Social Especial na Prefeitura de São Paulo, onde há hoje cerca de 12.000 pessoas que vivem nas ruas. Para a sua pesquisa de doutorado, realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o pesquisador entrevistou moradores de rua e depreendeu algumas situações recorrentes do uso de drogas.

Razões para o uso de drogas e álcool

Geralmente, as razões para o uso abusivo de drogas e álcool é a mesma que os levou para as ruas. Estão relacionadas às dificuldades de afirmação no mercado de trabalho e experiências desestruturantes, como a violência familiar, trabalho infantil, abandono e prisão. "Existe a interpretação de que essas pessoas foram para as ruas por causa do vício, mas na maioria dos casos ocorre o contrário, a pessoa se tornou um usuário abusivo por estar na rua".

O psicólogo diz que é importante lembrar que o uso de psicoativos, drogas que causam alteração de consciência, está presente em toda a história. "Em todas as culturas, há o consumo de psicoativos, principalmente, ligado ao uso ritual e religioso." Hoje, além desses casos, há o uso cotidiano, o consumo em situações de sociabilização, como festas e eventos empresariais, por exemplo. "Temos que entender de formas diferentes esses usos. Os moradores de rua apresentam um consumo muito mais intenso do que nessas outras situações e por razões diferentes também, mas não podemos abordá-los simplesmente como pessoas que têm uma doença e que precisam de tratamento", explica o psicólogo.

O problema do uso de drogas e álcool por moradores de rua, de acordo com Varanda, é multifatorial: "Se estas pessoas tivessem trabalho, uma condição mais humana de sobrevivência, não estariam bebendo. Comprovamos isso em várias situações em que não houve nenhuma intervenção diretamente relacionada à saúde, mas houve uma mudança nas suas condições de vida e a pessoa parou de usar". Ele faz a ressalva de que em alguns casos, o principal problema é a substância psicoativa "mas na maioria deles, não".

Entre outros fatores relacionados ao uso de drogas, estão o frio, a compensação do estresse da vida de rua e da degradação dessa situação, e mesmo para a sociabilização com outras pessoas na mesma situação por questões de sobrevivência e segurança. Segundo Varanda, "alguém que precisa carregar uma carroça pesada cheia de sucata, que tem de revirar latões de lixo em frente a outras pessoas, competir com carros e motos por espaço e tem essa como a única alternativa de ganho está mais propenso a usar álcool e drogas como forma de suportar e enfrentar tudo isso. Então, precisamos nos confrontar com a situação em que o morador de rua vive e não simplesmente com a doença que consideramos que ele tenha."

Abordagens higienizantes e medicalizantes

As principais abordagens do problema "população de rua" ainda são consideradas higienizantes e medicalizantes. Entende-se por higienização a retirada e transferência dos moradores de rua de onde vivem, no caso de São Paulo, a tentativa de deslocamento dessa população do centro da cidade.

"A população de rua é considerada uma contaminação do espaço público. Vistos desta forma, eles são o resíduo do descarte humano, uma população que é excedente do ponto de vista produtivo. Nesse caso, o foco não é a pessoa, mas o mal estar que ela provoca pela simples presença dela debaixo de uma marquise. Nós abordamos o problema retirando a pessoa do lugar em que ela se encontra, resolvendo o problema estético da cidade.", opina Varanda.

A medicalização, segundo ele, leva a uma culpabilização do indivíduo pela situação em que ele se encontra, tratando-se a droga e o álcool como substâncias patogênicas e minimizando os fatores sócio-econômicos relacionados à questão. "Se você resolver levar o morador de rua para um Narcóticos Anônimos ou para um Alcoólicos Anônimos, ele até pode parar de beber ou usar drogas temporariamente. Mas vai continuar na rua, sem ter onde morar e como se sustentar. Portanto, essas abordagens estão de antemão fadadas ao fracasso", afirma.

A melhor abordagem do problema seria, na opinião do pesquisador, uma atuação "intersecretarial". "O Poder Público pode proporcionar programas de moradia, trabalho, saúde e educação para essa população, dentro de uma política pública séria e abrangente para o enfrentamento do problema", conclui.

por Beatriz Flausino

Pesquisa feita entre moradores de rua que utilizam o Restaurante Popular - Porto Alegre

14/10/2008 - Prefeitura de Porto Alegre

Pesquisa feita entre moradores de rua que utilizam o Restaurante Popular

SEGURANÇA ALIMENTAR

Há mais moradores de rua obesos do que desnutridos
Levantamento divulgado na manhã de hoje, 14, pela Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cosans) da prefeitura aponta que há mais moradores de rua obesos do que desnutridos em Porto Alegre. De acordo com a avaliação antropométrica de parte da população de rua, que abrangeu 140 freqüentadores do Restaurante Popular, 78% estão dentro dos padrões normais de nutrição, 15% são obesos e 4% estão desnutridos. O relato ocorreu no Salão de Atos da Ufrgs, durante a Semana da Alimentação.

O coordenador da Cosans, Carlos Antônio da Silva, considera o resultado surpreendente. “O problema da fome, ao que a pesquisa indica, vem sendo enfrentado com eficiência”, avalia. “Agora o próximo passo é controlar a qualidade nutricional dessa alimentação, principalmente a que fazem fora dos equipamentos públicos, pois o levantamento aponta um número expressivo de obesos”.

Oficinas - Para reverter a situação, a Cosans aposta no programa Educando para Alimentação Saudável, que começou em setembro na cozinha comunitária do Centro Vita, na Lomba do Pinheiro. São oficinas ministradas por nutricionistas da Cosans para a população carente. A idéia é levar o projeto também aos moradores de rua que freqüentam os equipamentos da prefeitura, como o Restaurante Popular e o Albergue Municipal.

A pesquisa no Restaurante Popular ocorreu de abril a agosto. A partir da aferição do peso e da estatura dos usuários encaminhados pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), os nutricionistas da Cosans elaboraram a classificação de acordo com o Índice de Massa Corporal.

Os moradores de rua também responderam um questionário sobre hábitos alimentares. Referente à quantidade de refeições ao dia, 32% afirmaram fazer três refeições, 21% duas, 21% uma, 18% quatro, 4% cinco e 2% seis. “Esse é um dado muito expressivo: 42% fazem duas ou uma refeição por dia e utilizam o Restaurante Popular, que de fato vem ajudando muita gente a se alimentar melhor, com um cardápio bem balanceado, com proteína, legumes, verduras e carboidratos”, analisou o nutricionista Rafael Longhi, coordenador da pesquisa. De acordo com Rafael, os problemas de obesidade podem ser creditados à alimentação realizada fora do restaurante, a maioria através de doações (pão, bolachas, massa, salgados).

Dos 140 moradores de rua avaliados, 72% são homens e 22% mulheres. Veja aqui a pesquisa completa. Mensalmente, o Restaurante Popular, localizado no Centro da cidade, serve 720 almoços à população de rua, pagos pela Fasc por meio de convênio. A fundação encaminha usuários da Casa de Convivência I, Casa de Convivência II (Ilê Mulher) e do Programa de Atendimento Social ao Migrante. A avaliação foi feita em parceira com a Escola Técnica do Curso Universitário.

Cozinhas comunitárias - Organizada pela Emater-RS e órgãos do governo do Estado com apoio da prefeitura, a Semana da Alimentação ocorre até domingo, 19. Tem como temas as mudanças climáticas, a bioenergia e a crise dos alimentos. Além da divulgação da pesquisa no Restaurante Popular, realizada de abril a agosto, a Cosans apresentou hoje as ações desenvolvidas em Porto Alegre, com ênfase nas 10 cozinhas comunitárias em pleno funcionamento. Nos próximos dias, haverá também oficinas sobre plantas medicinais, orientações acerca dos alimentos funcionais e feira de produtos das cozinhas comunitáritas. Veja aqui a programação.
Portal da Prefeitura do Municipio de Porto Alegre. Página desenvolvida pela PROCEMPA

Curiosidade

Alimentação dos ancestrais faz bem ao coração

http://revistadasemana.abril.com.br/edicoes/37/saude/materia_saude_279672.shtml

A dieta seguida pelo homem das cavernas – certamente por falta de opção e não porque estava preocupado com sua saúde – parece ideal para quem tem problemas cardíacos. Voluntários que se submeteram durante três semanas a comer somente frutas, legumes, verduras, carne magra, peixe não salgado, tomate enlatado, temperos e café ou chá sem açúcar registraram queda de 72% em um agente coagulador do sangue que pode causar ataques cardíacos e derrames. Além disso, perderam em média 2,2 kg.

Nossos ancestrais viveram durante séculos sem ingerir cereais, produtos lácteos e açúcar refinado, introduzidos depois do nascimento da agricultura, e alguns cientistas acreditam que o corpo humano ainda está mais bem adaptado a esse tipo de alimentação antiga, informa o Telegraph.

Para o diretor do estudo, Per Wandell, do Instituto Karolinska, da Suécia, os resultados provam que a dieta, mesmo que seguida por curto período, tem efeitos benéficos sobre os maiores perigos das doenças cardíacas. Mas lembrou que a falta de cálcio, obtido de produtos lácteos, pode ser um fator de risco para osteoporose.
http://revistadasemana.abril.com.br/edicoes/37/saude/materia_saude_279672.shtml

sábado, 11 de julho de 2009

Secretária sugere que metade das pessoas nos albergues está acomodada

http://www.rederua.org.br/pub/otrecheiro/2009/178_trecheiro_junho_2009.pdf

Renata Bessi

A secretária municipal de
Assistência e Desenvolvimento
Social de São Paulo, Alda
Marco Antonio, tentou minimizar,
durante audiência pública
na Câmara dos Vereadores de
São Paulo, os efeitos negativos
causados pelo anúncio de que
3200 pessoas que vivem nos
albergues, quase metade das
vagas existentes na cidade, oito
mil, devem ser desligadas dos
serviços. “O desligamento tem
que ser rotina da Assistência
Social. As pessoas têm que ter
suas vidas dentro de suas casas.
O que dá dignidade a uma pessoa
é uma casa e poder dizer
este chão é meu”, afirmou a
secretária.
O vereador José Américo
questionou Alda sobre os dados
que serviram de base para a secretaria
tomar tal decisão, tendo
a certeza de que as pessoas não
acabarão nas ruas. Segundo ela,
desde que assumiu a secretaria
em janeiro deste ano, sua gestão
tem feito levantamentos de
informações, baseados na ficha
preenchida pelos usuários no
momento em que entram nos
albergues.
Muitas das 3200 pessoas
ganham até R$ 1 mil, informa
a secretária. Elas devem ser
desligadas, com exceção dos
idosos, sem nenhum tipo de
encaminhamento, segundo o
jornal O Estado de S.Paulo.
Para o mesmo jornal a secretária
fez a seguinte afirmação:
“Tem muita gente que ganha
R$ 1 mil e continua morando
nos albergues por comodismo.
Ficam três, quatro anos”.
Se as pesquisas da Prefeitura
dizem que todas estas pessoas
ganham até R$ 1 mil, as mesmas
pesquisas não podem garantir
que elas consigam sair da
situação de rua apenas com os
valores que ganham. O ex-morador
de rua Sebastião Nicomedes
deu seu testemunho. “Morei
nas ruas. Se estas pessoas estão
nos albergues é porque não têm
condições de morar sozinhas
com R$ 300 ou R$ 1 mil, como a
senhora supõe”, disse Nicomedes.
“Demorei quatro anos para
conseguir sair das ruas”.
Higienista?
Alda repeliu com irritação a pecha
de que sua administração é higienista.
“A secretaria da Assistência não
bate em ninguém na rua. Não aceito
que diga que a secretaria tenha uma
postura higienista”.
Apesar da sua indignação, Alda
não respondeu objetivamente à
questão do vereador José Américo
(PT), colocada inclusive por grandes
veículos de comunicação, de que sua
gestão aplicaria uma política de exclusão
tentando levar os moradores
de rua do Centro para a periferia
da cidade. “Da parte da secretaria
o nosso interesse é fazer um ótimo
trabalho. Respeitar o sujeito da nossa
atenção, que é o morador de rua.
Nossa secretaria existe para atender
o cidadão que não contribuiu para a
Previdência, mas que têm direitos
e o Estado tem que garantir estes
direitos”, disse a secretária.
Alda justificou ainda que a
secretaria tem dificuldade em
encontrar prédios no centro da cidade
para construção de moradias
definitivas. “Achar que tem prédio
desocupado no centro de São
Paulo é uma ilusão. São prédios
com demanda judicial”.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Exclusão Social

Exclusão Social - tema atual nem sempre com sentido preciso e/ou compreendido.

Definições de Exclusão Social:

O termo exclusão social teve origem na França e, no modo francês de classificação social, neste caso, especificamente relacionado com pessoas ou grupos desfavorecidos. O sociólogo francês Robert Castel (1990), definiu a exclusão social como o ponto máximo atingível no decurso da marginalização, sendo este, um processo no qual o indivíduo se vai progressivamente afastando da sociedade através de rupturas consecutivas com a mesma.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Exclus%C3%A3o_social)

A pobreza pode, por exemplo, levar a uma situação de exclusão social, no entanto, não é obrigatório que estes dois conceitos estejam intimamente ligados. Um trabalhador de uma classe social baixa, pode ser pobre e estar integrado na sua classe e comunidade. Deste modo, factores/estados como a pobreza, o desemprego ou emprego precário, as minorias étnicas e ou culturais, os deficientes físicos e mentais, os sem-abrigo e os idosos podem originar grupos excluídos socialmente mas, não é obrigatório que o sejam.


Pode designar desigualdade social, miséria, injustiça, exploração social e econômica, marginalização social, entre outras significações. De modo amplo, exclusão social pode ser encarada como um processo sócio-histórico caracterizado pelo recalcamento de grupos sociais ou pessoas, em todas as instâncias da vida social, com profundo impacto na pessoa humana, em sua individualidade.
Tecnicamente falando, pessoas ou grupos sociais sempre são, de uma maneira ou outra, excluídos de ambientes, situações ou instâncias. Exclusão é "estar fora", à margem, sem possibilidade de participação, seja na vida social como um todo, seja em algum de seus aspectos.

Outro conceito de exclusão social aplicável à realidade de uma sociedade capitalista é que "excluídas são todas as que não participam dos mercados de bens materiais ou culturais" (Martine Xiberas).
(http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/95/27/)

Existem diversos tipos de exclusões sociais, Alfredo Bruto da Costa (1998), referiu-se que exclusões sociais, deveriam ser definidas conforme as causas que apresentavam e os efeitos que exigiam. Nesta perspectiva, o autor categorizou as exclusões sociais de cinco modos:
a exclusão de ordem econômica;
social;
cultural;
patológica;
comportamentos auto-destrutivos.


Trabalho acadêmico sobre a desigualdade social.

Algumas datas comemorativas


As datas comemorativas foram criadas por entidades diversas, associações, Conselhos de Classe, Sindicatos, Federações Patronais, governos municipais, estaduais e federais a fim de trazer para o centro das discussões determinados temas.



JANEIRO
01 · Confraternização Universal
01 · Dia Mundial da Paz
06 · Dia da Gratidão
24 · Dia da Previdência Social
30 · Dia da Saudade

FEVEREIRO

14 · Dia da Amizade

MARÇO

08 · Dia Internacional da Mulher
21 · Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
22 . Dia Mundial da Água
30 . Dia Mundial da Juventude
31 · Dia da Integração Nacional
31 · Dia da Saúde e Nutrição

ABRIL

07 · Dia Mundial da Saúde
08 · Dia Mundial do Combate ao Câncer
15 · Dia da Conservação do Solo
15 · Dia do Desarmamento Infantil
21 · Dia da Latinidade
22 . Dia do Planeta Terra
23. Dia Nacional da Educação de Surdos
24 · Dia Internacional do Jovem Trabalhador
27 · Dia da Empregada Doméstica
28 · Dia da Educação
30 · Dia Nacional da Mulher

MAIO

01 · Dia Mundial do Trabalho
03 · Dia do Sertanejo
05 · Dia da Comunidade
07 · Dia do Silêncio
08 · Dia da Vitória
08 · Internacional da Cruz Vermelha
10 · Dia do Campo
13 · Dia da Fraternidade Brasileira
15 · Dia do Assistente Social
16 · Dia do Gari
20 · Dia do Comissário de Menores
21 · Dia da Língua Nacional
23 · Dia da Juventude Constitucionalista
24 · Dia do Detento
25 · Dia do Trabalhador Rural
25 . Dia do Vigilante
27 · Dia do Profissional Liberal
31 · Dia Mundial das Comunicações Sociais

JUNHO

01 · Semana Mundial do Meio Ambiente
05 · Dia da Ecologia
05 · Dia Mundial do Meio Ambiente
09 · Dia da Imunização
10 · Dia da Língua Portuguesa
11 · Dia do Educador Sanitário
21 · Dia do Imigrante
24 · Dia Internacional do Leite
27 · Dia Nacional do Progresso

JULHO

01 · Dia da vacina BCG
02 · Dia do Hospital
02 · Dia do Bombeiro Brasileiro
14 · Dia da Liberdade de Pensamento
19 · Dia da Caridade
20 · Dia do Amigo e Internacional da Amizade

AGOSTO

05 · Dia Nacional da Saúde
11 · Dia do Estudante
23 · Dia da Injustiça
24 · Dia da Infância
25 · Dia do Soldado
29 · Dia Nacional do Combate do Fumo

SETEMBRO

22 · Data da Juventude do Brasil
26. Dia Nacional do Surdo
27. Dia Nacional do Idoso
OUTUBRO

01 · Dia Internacional da Terceira Idade
04 · Dia da Natureza
08 · Dia do Nordestino
11 · Dia do Deficiente Físico
15 · Dia do Professor

NOVEMBRO

03 · Instituição do Direito e Voto da Mulher (1930)
10 · Dia do Trigo
11 · Dia do Soldado Desconhecido
17 . Dia da Criatividade
18 . Dia do Conselheiro Tutelar
20 · Dia Nacional da Consciência Negra
21 · Dia das Saudações
25 · Dia Nacional do Doador de Sangue
28 · Dia Mundial de Ação de Graças

DEZEMBRO

01 · Dia Internacional da Luta contra a AIDS
01 · Dia do Imigrante
03. Dia Internacional do Portador de Deficiência
08 · Dia da Família
08 · Dia da Justiça
09 · Dia da Criança Defeituosa
09 · Dia do Alcoólico Recuperado
10 · Declaração Universal Direitos Humanos
10 · Dia Internacional dos Povos Indígenas
13 · Dia do Cego
23 · Dia do Vizinho
24 · Dia do Órfão
25 · Natal
26 · Dia da Lembrança
28 · Dia do Salva-vidas

PLANETA TERRA

Foto: Logo do Ano Internacional do Planeta Terra - Ciências da Terra para a Sociedade

2007-2008-2009 - Ano Internacional do Planeta Terra


Utilizar mais efetivamente o conhecimento de cerca de 400.000 geocientistas do mundo para a construção de sociedades mais seguras, mais saudáveis e mais ricas é o objetivo principal do Ano Internacional do Planeta Terra - Ciências da Terra para a Sociedade.

O Ano Internacional foi lançado na UNESCO, em Paris, nos dias 12 e 13 de fevereiro. Uma iniciativa conjunta entre a UNESCO e a União Internacional de Geociências [International Union of Geological Sciences - IUGS], o Ano demonstrará nos próximos 24 meses o quanto as Geociências são importantes para sociedade.
http://www.brasilia.unesco.org/unesco/premios/2008AnoPlaneta

Pobreza: um assunto de direitos humanos

O mandato ético e intelectual da UNESCO e seu papel na normatização e promoção de políticas a colocam em uma posição chave para contribuir com o primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas (ODMs) para erradicação da pobreza, especialmente a pobreza extrema e a fome.

“... a pobreza pode ser definida como uma condição humana caracterizada pela privação sustentável e crônica de recursos, capacidades, escolhas, segurança e poder necessários para o aproveitamento de um padrão adequado de vida e de outros direitos civis, culturais, econômicos, políticos e sociais” (Comissão das Nações Unidas em Direitos Sociais, Econômicos e Culturais, 2001).

O compromisso formado pelo sistema de direitos humanos das Nações Unidas e os esforços crescentes para isolar a pobreza e examinar sua relação e impacto com a proteção dos direitos humanos básicos alertam para o impacto decisivo e devastador que a pobreza impõe sobre os direitos humanos.
O mundo nunca foi tão rico como agora, assim mesmo, mais de um bilhão de pessoas sofrem de pobreza extrema. A UNESCO está comprometida com a promoção da conscientização para o fato de que a libertação da pobreza é um direito humano fundamental.

A pobreza é entendida como um fenômeno amplo que se refere à estrutura de bem-estar e de participação no cotidiano social e engloba diversos elementos - não somente relacionados à falta de recursos - como a desigualdade na distribuição de renda, a vulnerabilidade, a exclusão social, a violência, a discriminação, a ausência de dignidade, etc.

A UNESCO acredita que desenvolver o capital social significa fortalecer a sociedade civil por meio de políticas que promovam mudanças reais na qualidade de vida das populações. E é considerando isso que procura direcionar seu discurso, suas práticas, suas perspectivas e a alocação de seus recursos para instrumentalizar a educação, a cultura, a ciência e a comunicação buscando elevar os índices de desenvolvimento humano dos povos e constituindo-se num foro de troca de idéias sobre políticas e práticas internacionais exitosas naerradicação da pobreza.

Em todos os projetos e ações das quais é parceira, busca a efetiva interação da população-alvo excluída e objetiva possibilitar a participação de seus parceiros na Agenda Internacional de Desenvolvimento das Nações Unidas e no mandato da Organização, além de engajá-los nos compromissos de erradicação da pobreza, dentro da perspectiva de violação dos direitos humanos.
www.brasilia.unesco.org/areas/dsocial/areastematicas/inclusaosocial

domingo, 5 de julho de 2009

Gente Humilde


Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Como um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo num subúrbio
Eu muito bem vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio, peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar

IMPORTANTE!

Como pode uma pessoa morrer de frio?


A temperatura normal do corpo humano (37ºC) é regulada por uma região do cérebro chamada hipotálamo - ela nos faz suar quando o corpo precisa esfriar e nos deixa arrepiados quando necessitamos preservar calor no organismo. Se o frio externo for muito intenso, a primeira área a ser afetada é justamente o hipotálamo, que acaba perdendo essa capacidade de ajustar nossa temperatura. Como todas as reações químicas dentro do nosso organismo precisam de calor para se realizar, uma temperatura muito gelada faz com que as funções vitais aos poucos diminuam seu ritmo. "Se a pessoa estiver desagasalhada, abaixo dos 28ºC ela entra em estado de hipotermia - que quer dizer falta de calor para o corpo trabalhar", afirma o fisiologista Mauro Antônio Griggio, da Unifesp. Trocando em miúdos: o coração, que precisa de energia - e, conseqüentemente, de calor - para bater, começa a reduzir o ritmo. O mesmo acontece com a respiração, que precisa da contração de músculos para funcionar.

Como a transmissão de impulsos do sistema nervoso central também precisa de calor, o indivíduo passa a perder sua sensibilidade. Dessa forma, ele vai perdendo a consciência até o coração parar de vez. O tempo que uma pessoa leva para morrer de frio varia de acordo com certas circunstâncias: se estiver ventando, por exemplo, ele é mais curto, pois o vento resfria o corpo com muito mais facilidade. "A uma temperatura de 10ºC, já bastante agressiva ao corpo humano, esse processo pode levar cerca de cinco horas para acontecer - isso se a pessoa estiver bem nutrida e agasalhada - infelizmente, esse não costuma ser o caso da maioria das pessoas que morrem nessas condições: em geral são moradores de rua"

Rir é o melhor remédio.."Leis mais idiotas do mundo."

Descontrair faz bem à saúde.

Acredite se quiser...

A emissora britânika UKTV Gold pesquisou várias leis absurdas que existem ao redor do mundo, e a lista encontrada inclui algumas situações HILÁRIAS! Por exemplo:

É proibido embebedar peixes em Ohio (EUA)

Mulheres solteiras não podem saltar de pára-quedas aos domingos na Flórida (EUA) (não entendi...ué!)

É proibido morrer dentro do parlamento britânico (Inglaterra)

É proibido dar a um porco o nome de Napoleão (França)

É proibido dirigir de olhos vendados no Alabama (EUA)

É proibido a castrar cães ou gatos, assim como a qualquer outra espécie, inclusive homens.(Noruega)

Se você deixar as chaves dentro do carro com a porta destravada, será multado.(Suiça)

É ilegal dizer “Oh, Boy”.(Jonesboro, Georgia)

Proibido bater os pés ou mover a cabeça ou de qualquer forma seguir o ritmo da música numa taberna, restaurante ou cafetería. (New Hampshire )

É vedada a venda de pasta de dentes e escova de dentes ao mesmo cliente nos domingos. (Rhode Island )

A pena para a masturbação na Indonésia é a decapitação.(Indonésia )

Uma mulher enganada pode legalmente matar seu marido adúltero, mas deve fazê-lo só com suas mãos. Em contrapartida, a mulher adúltera pode ser morta de qualquer maneira por seu marido.
É ilegal inscrever-se na Universidade, a não ser que você seja inteligente.(China, Hong Kong )

"Os indiferentes" - um importante pensamento de Antonio Gramsci

Antonio Gramsci nasceu no mês de janeiro de 1891 e faleceu no dia 27 de abril de 1936, na Itália. É um conhecido escritor, político e teórico político italiano. Foi membro fundador e líder do Partido Comunista Italiano e foi encarcerado pelo regime fascista de Mussolini.Seus escritos estão totalmente voltados para a análise da cultura e da liderança política e seu trabalho é notável pela sua originalidade, enquanto pensandor marxista. É bastante conhecido o seu conceito de "hegemonia cultural" enquanto forma de manutenção do estado, em uma sociedade capitalista.
Tradução: Pedro Celso Uchôa Cavalcanti

HTML de: Fernando Antônio de Souza AraújoDireitos de Reprodução: Marxists Internet Archive (marxists.org), 2005. A cópia ou distribuição deste documento é livre e indefinidamente garantida nos termos da GNU Free Documentation License



"Os indiferentes"

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.

A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.

Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.

Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Seul - Notícia 06/05 -Mendigo sul-coreano morre com fortuna no banco

Vale para reflexão...



Um mendigo sul-coreano incapaz de refazer a vida por não lembrar o próprio nome morreu na pobreza, apesar de ter uma pequena fortuna depositada em uma conta bancária, anunciaram as autoridades.


O homem, que as autoridades acreditam que tinha 56 anos, faleceu no mês passado vítima de um câncer, deixando 100.000 dólares depositados em uma conta bancária aberta em 1993 com o nome de Na Hae-Dong.


A conta ficou bloqueada durante meses depois da entrada em vigor de uma lei que proibia a posse de contas bancárias com nomes falsos, uma medida para combater a corrupção no país.


Mais tarde a restrição foi suspensa com a condição de que um nome real fosse registrado, o que "Na" não conseguia fazer.


"Ele não lembrava o nome verdadeiro e onde nasceu. Tentamos identificá-lo", afirmou à AFP Yoo Joon-Soo, funcionário público no distrito de Yongbong, na cidade de Gwangju, sudoeste do país.


O homem recolhia sucata e dormia na rua antes de se mudar em 2007 para um abrigo.


"Ele dizia que quería utilizar as economias para comprar uma casa", conta Yoo. No entanto, não conseguiu realizar o sonho e o dinheiro passará agora aos cofres do Estado.

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Eu não acredito em caridade. Eu acredito em solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria de nós tem muito o que aprender com as outras pessoas.
Eduardo Galeano


O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

Martim Luther King

"É belo dar quando solicitado; é mais belo, porém, dar por haver apenas compreendido".

Kahlil Gilbran.

A felicidade de grandes Homens consiste em levar amor e solidariedade a quem necessita.

Walyson Garrett


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