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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

DESEJO - Recebido por email do amigo JOEL

Desejo - Flávia Wenceslau

Eu te desejo vida, longa vida
Te desejo a sorte de tudo que é bom
De toda alegria ter a companhia
Colorindo a estrada em seu mais belo tom

Eu te desejo a chuva na varanda
Molhando a roseira pra desabrochar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar

Eu te desejo a paz de uma andorinha
No vôo perfeito contemplando o mar
E que a fé movedora de qualquer montanha
Te renove sempre, te faça sonhar

Mas se vier as horas de melancolia
Que a lua tão meiga venha te afagar
E que a mais doce estrela seja tua guia
Como mãe singela a te orientar

Eu te desejo mais que mil amigos
A poesia que todo poeta esperou
Coração de menino cheio de esperança
Voz de pai amigo e olhar de avô

Histórico de solidariedade -

Histórico de solidariedade – algumas reflexões

Os gestos de solidariedade social individual e espontânea organizaram-se gradativamente em entidades beneficentes, destinadas a amparar crianças e adolescentes necessitados. Um exemplo pioneiro desta linha de ação foi a criação da "Roda dos Expostos" por Romão M. Duarte em 1732, no Rio de Janeiro, que recebia os bebês abandonados. Essas atividades filantrópicas foram corrigindo seus erros e se aprimorando. No século XX amadureceu a idéia de que estruturas políticas econômicas determinavam as condições sociais que explicavam o pauperismo de grande parte da população, com conseqüências na saúde das crianças e adolescentes. Nasceu o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 12 de Outubro de 1990, reiterando o artigo 227 da Constituição Federal: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".

Críticas da atividade das entidades sociais alegam que elas não resolvem os problemas básicos, servindo de amortecedoras de conflitos sem solucioná-los verdadeiramente. A essa alegação pode-se contrapor que é impossível deixar de ajudar a quem precisa no momento em que isso é necessário. Pode-se deixar de socorrer um atropelado em acidente de transito, mesmo sabendo que é preciso construir uma passarela no local? Corre-se o risco de assumir uma atitude niilista, com o sentimento de que o problema ultrapassa os limites da ação individual. A isto se deve contrapor que a realidade social é construída por seres humanos e por eles pode ser modificada, a partir da tomada de consciência individual. Além do mais, o conjunto depende do somatório de ações individuais e não se pode abrir mão da responsabilidade pessoal. A atividade profissional individual deve ser complementada por atividades de outro nível, que contribuam para aperfeiçoar a sociedade. E mais: Não se constrói uma civilização grandiosa visando apenas os lucros imediatos e interesses pessoais. As obras de valor só amadurecem na posteridade. Só os nossos filhos ou netos poderão usufruir a reforma que hoje fizermos. Não é suficiente só evitar a morte de milhares de crianças. É preciso conseguir a sua recuperação física, intelectual, moral e espiritual, a fim de se tornarem personalidades úteis a si, à comunidade e ao país, contribuindo para o desenvolvimento da humanidade.

O positivo desse quadro assustador é que ele motiva as pessoas a se organizarem e acharem soluções principalmente na sociedade civil organizada. Igrejas, ONGs, alianças e movimentos agregam milhares de pessoas em ações de assistência e promoção social. O Brasil é um dos países com o maior numero de ONGs no mundo: educação infantil, centros comunitários, asilos, creches, abrigos para crianças abandonadas e portadoras de deficiências ou de HIV, etc. Existem projetos de protagonismo juvenil, de saúde, cultura, lazer, profissionalização, luta pela moradia, pela terra, pelos direitos humanos, pela paz. É impressionante ver quantas pessoas e instituições mobilizam-se, principalmente das classes media e baixa.

O poder publico, por sua vez, tem programas e projetos como o "Fome Zero", de juventude, de segurança pública, além de melhora da educação, graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente, a nova LDB (Lei de Diretrizes de Base para Educação), melhoria de atendimento à saúde graças à implantação do PSF (Programa de Saúde da Família), auxilio moradia, bolsa trabalho, "começar de novo", "renda mínima", seguro desemprego e tentativas de democratização por meio do orçamento participativo. Infelizmente, o resultado desses programas não tem sido suficiente para mudar significativamente a situação social no Brasil.

O segundo setor (empresas) descobriu a sua responsabilidade social. Lamentavelmente os resultados práticos ainda são por demais tímidos ou com interesses conflitantes. Existe a Abrinq, Fundação Ethos, Civis, e outras redes que incentivam principalmente os empresários a assumirem seu papel social. Infelizmente ainda estamos somente no inicio desse movimento.

Resumindo, podemos pensar que essa recuperação do Brasil depende de:


Esforço de empatia e consciência de cada um.
Esforço de se juntar em comunidades solidárias, isto é, da sociedade civil organizar-se.
Diálogo e cooperação entre os três setores da sociedade (empresas, governo e organizações não governamentais).
Criação de políticas publicas de inclusão a nível nacional e internacional.
Os fóruns sociais mundiais, nacionais e regionais são tentativas nessa direção e o Brasil é um dos maiores promotores dos mesmos.

por U. P. Trier, extraído do artigo "Uma janela para o desconhecido"
http://sab.org.br/pedag-wal/pedag.htm

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Projeto da Prefeitura de SP inspira cenografia de novela

http://br.noticias.yahoo.com/s/14122009/25/entretenimento-projeto-da-prefeitura-sp-inspira.html


É comum que toda novela a se passar em São Paulo prometa mostrar uma "São Paulo nunca vista antes na TV". Mas é capaz que "Tempos Modernos", que substituirá "Caras & Bocas" em janeiro, na Globo, cumpra mesmo a promessa. É que a trama escrita por Bosco Brasil e dirigida por José Luiz Villamarim vai mostrar o centro da cidade de uma maneira bem próxima à do projeto de revitalização da Prefeitura.

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O assunto foi tratado ainda na fase de preparação da novela, há cerca de dois meses, numa reunião entre representantes da Globo e do governo municipal, entre eles o secretário de Cultura, Carlos Augusto Calil.


Na versão da novela, o centro paulistano é chamado pela produção de "lúdico". Não é necessariamente limpo, mas tem como marca principal a ocupação por todo tipo de manifestação cultural - exatamente como se espera que aconteça na vida real. Por isso, por exemplo, em vez de uma grande loja de calçados ao lado da Galeria do Rock, a equipe cenográfica criou uma charmosa livraria. Na mesma calçada, onde na vida real funciona um cinema pornô, haverá um cinema tão charmoso quanto a livraria fictícia - e com filmes do circuito comercial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Havia um natal ontem na esquina de minha rua.
Era um Natal magro, esquálido, seco como essas rosas desidratadas em vasos pálidos de salas escuras.
Era uma festa cheia de rugas na cara e tinha jeito de velhinho de asilo que nunca toma sol...
Não havia como conversar com o Natal na esquina de minha rua.
Estávamos sós - eu e a festa.
Desiludidos nós dois e iludidos ao mesmo tempo pois acreditávamos em lendas e luas no brilho colorido das luzes, naqueles risos infantis que ardiam afinados em nossos ouvidos carentes de futuro.
O Natal tinha um ar cansado e resto de sorriso nos lábios uma incontida vontade de ganhar um presente - e dar também - de receber um abraço, de oferecer um afeto, de descortinar cortinas mil de sentar em paz e ver uma vez extinguir-se em silêncio sob o silêncio da noite imaculada.
Estávamos doidos nós dois. A felicidade se comprimia somente dentro das casas.
Boêmios eu e ele - o Natal - nas calçadas frias da noite.
O feriado de fim de ano, a mesa posta, os laços coloridos.
Sem nada, sem dinheiro, nem histórias, nem vaidades resgatávamos nossos passados em busca de ilusões.
Ah, os retalhos que encontramos, fizeram-nos rir de nós mesmos.
E assim bebemos nossa alegria e conversamos a noite toda e nos tocamos e nos apoiamos mansamente, amigamente, sinceramente.
Havia um Natal ontem na esquina de minha vida

Autor- jornalista, letrista e poeta, José Carlos Leite.

publicado originalmente em:
Veiculo: Estado do Paraná
Caderno ou Suplemento: Almanaque

Barriga vazia


As ruas são frias,

mendigas o pão,

procuras ajuda,

em algum coração.

Caminha sozinho,

triste a solidão...

Cadê a esperança,

cadê a alegria,

embargou-a na trilha

do meio-dia,

porque ja não sabes

contar os teus dias,

reclama a fome,

barriga vazia!

E sai pelas ruas,

seguindo na trilha

de noite e de dia,

barriga vazia!

Ja não sabes mais contar

os seus parcos dias...


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Eu não acredito em caridade. Eu acredito em solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria de nós tem muito o que aprender com as outras pessoas.
Eduardo Galeano


O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

Martim Luther King

"É belo dar quando solicitado; é mais belo, porém, dar por haver apenas compreendido".

Kahlil Gilbran.

A felicidade de grandes Homens consiste em levar amor e solidariedade a quem necessita.

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