
Poesia de GUSTAVO S NASCIMENTO
VIDA INDIGENTE
Ninguém vê de onde vem essa gente
Que vem das ruas, de bares, de ruínas de lares
Uma gente opaca vivendo a vida indigente.
Nem se importam com pessoas, amores, lugares.
Na boca a oração, na mente a extrema-unção
No refeitório um exército de mortos-vivos,
Tentam encontrar no viver uma razão,
Sem sucesso vivem a vida sem objetivo.
Mais um dia de drogas e cachaça
Outro pedaço de tempo jogado fora,
Alguém ajoelha, roga e não acha
Solução para a esperança que foi embora.
São pessoas sem rosto, sem nome
Que dividem o quarto, a mesa e corpo com fome
Nem disfarçam querer terminar a cada momento
São criaturas de um mundo sem nexo
Assim como sem sentido tornam-se suas mentes
Que só reagem à comida, bebida e sexo
A multidão que não vive, sobrevive, simplesmente.
Que vem das ruas, de bares, de ruínas de lares
Uma gente opaca vivendo a vida indigente.
Nem se importam com pessoas, amores, lugares.
Na boca a oração, na mente a extrema-unção
No refeitório um exército de mortos-vivos,
Tentam encontrar no viver uma razão,
Sem sucesso vivem a vida sem objetivo.
Mais um dia de drogas e cachaça
Outro pedaço de tempo jogado fora,
Alguém ajoelha, roga e não acha
Solução para a esperança que foi embora.
São pessoas sem rosto, sem nome
Que dividem o quarto, a mesa e corpo com fome
Nem disfarçam querer terminar a cada momento
São criaturas de um mundo sem nexo
Assim como sem sentido tornam-se suas mentes
Que só reagem à comida, bebida e sexo
A multidão que não vive, sobrevive, simplesmente.
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